Jumper


É triste, mas Jumper morreu na praia. A ficção científica de Doug Liman nunca vai ser um filme memorável. Parece que o diretor deixou a preguiça tomar conta e entregou a obra de qualquer jeito. Cuida só a ótima premissa: jovem consegue se teletransportar para qualquer ponto do planeta. Ele passa a ser perseguido por uma organização secreta destinada a matá-lo.

A direção pura adrenalina empolga no início por conta das belas imagens, ótimos efeitos e um estilo videoclipe, o mesmo que deu certo em A Identidade Bourne e Sr. e Sra. Smith, outros títulos de Liman. Porém, o filme não consegue sustentar esse clima de aventura até o fim. Logo, a trama se perde.

Jumper resulta em um projeto perdido nas intenções. Até mesmo os bons atores são mal aproveitados. Faltou desenvolver o roteiro do segundo para o terceiro ato, percebe-se uma pressa imensa de terminar o projeto. Com menos de duas horas, os créditos sobem e a boa idéia fica pelo caminho.

Nota: 6,0

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