Pagando Bem, Que Mal Tem?


Que decepção, Kevin Smith! O diretor mais nerd de todos os tempos – rótulo que ele próprio se deu - bem que poderia entregar um filme muito melhor. O maior acerto do projeto, sem dúvida, é a brincadeira com “Star Wars”, fora isso as referências a cultura pop mal aparecem. A campanha do longa-metragem investiu em destacar críticas que apontavam o produto como uma máquina de risos. Total enganação!

Vamos ao plot: Zack e Miri são dois amigos que dividem o aluguel e estão endividados até o último fio de cabelo. A solução encontrada para livrarem-se das dívidas é fazer um filme pornô caseiro (!). E, assim, acompanhamos o que deveria ser a divertida saga da dupla na tentativa de filmar o tal vídeo.

Contando com um Seth Rogen em alta e uma bela Elizabeth Banks, o cineasta não aproveita as qualidades da dupla e nem consegue o mínimo: obter uma química verdadeira entre os protagonistas. Boa parte das cenas que deveriam ser engraçadas geram mais constrangimento frente aos fatos do que levam as risadas. Para completar, ao final, a produção do material pornô é deixada de lado e entra no lugar um bobo romance.

Em “Rebobine Por Favor”, o diretor Michel Gondry tinha uma história parecida com e soube criar um ótimo filme. Kevin Smith erra feio e perde a boa idéia que tinha em mãos. A fita não é nada além do que ordinário, sendo assim, lamentável para um filme (e diretor) que tinha tanto a explorar.

Nota: 4,0

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