Eu Te Amo, Cara


Às vésperas de seu casamento, Peter Klaven percebe que não possui amigos homens para convidar como padrinho. Inicia então uma busca por um cara que seja verdadeiramente seu amigo, nem que para isso tenha que desenvolver uma amizade às pressas. Após algumas investidas mal sucedidas ele bate um papo sem pretensão alguma com o excêntrico Sydney Fife. Surge entre ambos uma amizade honesta que colocará Peter em algumas enrascadas.

O roteiro de Larry Levin e do diretor John Hamburg deixa escapar a grande oportunidade de explorar o universo da amizade masculina e desvia o curso para situações sem a menor graça, apoiando-se em cenas escatológicas e de pouca empatia. A premissa de alto potencial revela-se um texto raso e típico das demais comédias americanas.

Ao menos, espera-se mais de Paul Rudd que andava destacando-se em projetos anteriores, como o divertidíssimo “Modelos Nada Corretos (ou “Faça o que eu digo, não faça o que eu faço”). Jason Segel, do seriado “How I Met Your Mother”, apresenta o mesmo personagem de estilo desleixado e repugnante já visto em filmes como “Ressaca de Amor”. A combinação de todos elementos de “Eu Te Amo, Cara” não formam uma junção digna de divertimento. O filme possui raros momentos interessantes, mas não justificam o valor total do ingresso.

Nota: 5,0

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