A Trilha


A busca por um desfecho surpreendente acaba sendo responsável por roteiros que traem seus elementos fundamentais e terminam gerando algumas aberrações cinematográficas. No caso de “A Trilha”, o filme não chega ao ponto de ser um espetáculo bizarro, mas está longe de ser decente.

Aparentemente é um filme comum: casal de turistas aproveita sua lua de mel em Honolulu justamente no período que uma onda de crimes anda acontecendo na região. O jogo inverte próximo do final com uma tradicional reviravolta. O que deveria “pegar” o espectador de surpresa realmente o faz, porque não dá para acreditar no rumo que a história toma.

O diretor David Twohy investe em belas imagens do Hawaii (ponto positivo) e cria cenas de ação que não funcionam ao realizá-las com cortes rápidos e divisão da tela em vários quadros (ponto negativo). O elenco levemente conhecido (Milla Jovovich e Timothy Olympat) embarca na “aventura” com gosto. O desperdício é assistir o ótimo Steve Zahn envolvido na produção.

Nota: 4

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