Segurando as Pontas


Olha que nem chapado dá para aproveitar a sessão de “Segurando as Pontas”. O filme foi concebido pela turma de Judd Apatow, que antigamente realizou os ótimos “O Virgem de 40 Anos”, “Ligeiramente Grávidos” e “Superbad”. Após a trilogia, o roteirista, produtor e diretor envolveu-se em projetos sofríveis ou no mínimo questionáveis, como “Quase Irmãos”, “Ressaca de Amor”, “Zohan”, “Meu Nome é Taylor, Drillbit Taylor” e esta produção aqui.

Para começar, “Segurando as Pontas” não é terrível. A ousadia em trabalhar a maconha como um de seus principais temas tinha tudo para render uma engraçadíssima comédia. O resultado é morno. No início até empolga, mas logo desanda pela falta de graça. A extensa duração massacra o filme e as cenas de ação próximo ao final já não possuem chance de levantar a moral do projeto.

Na trama, Seth Rogen trabalha fumando maconha e entregando mandatos judiciais. Após presenciar um assassinato, ele procura seu traficante e acabam os dois sendo perseguidos pelos criminosos. James Franco rouba a cena como o eterno chapado Saul Silver, companheiro de fuga. O restante são poucas cenas merecedoras de atenção, muitas beirando o humor pastelão e com personagens caracturais. Desta vez parecia que Judd Apatow iria acertar. Será que ainda vai demorar?

Nota: 5,5

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