Fúria de Titãs


Zeus, Medusa, Perseu, Hades. Até poucos meses atrás, os personagens da mitologia grega pareciam ter sido esquecidos pelo cinema. O retorno começou com o juvenil “Percy Jackson e o Ladrão de Raios”, que deu uma nova roupagem para as histórias dos deuses do Olimpo. Ao invés de renovar, a superprodução seguinte, “Fúria de Titãs”, utilizou do clássico de 1981 – de mesmo nome – e injetou muitos efeitos especiais, doses de ação e elenco estelar para atrair as platéias mais jovens.

Começa a refilmagem com Perseu, o filho de Zeus, tendo a missão de salvar a princesa Andrômeda para proteger a cidade de Argos, que está sob ameaça de destruição por parte de Hades, deus do inferno. O vilão pretende libertar o monstro Kraken para punir os humanos que deixaram de adorar os deuses. A saga de Perseu segue por diversas conquistas e leva o espectador a uma aventura empolgante com direito a cavalos voadores, escorpiões gigantes, bruxas, deuses e monstros.

Em comparação com o original, a mitologia deixa de ser a base do roteiro e se transforma em suporte para uma produção típica do verão norte-americano. Sam Worthington visto recentemente em “O Exterminador do Futuro: A Salvação” e “Avatar”, convence como o filho dos deuses, transmitindo suas motivações e firmeza nas batalhas. O filme apenas peca na representação computadorizada da Medusa, que na verdade é uma mulher e não uma cobra, e na recriação dos deuses, principalmente Liam Neeson, que aparece prateado e brilhante.

Nota: 7,5