A Família Savage


Indicado ao Oscar de Melhor Roteiro, A Família Savage é bastante original porque aborda um tema até então pouco visto no cinemão de Hollywood. Sendo um drama bem intimista, encabeçado por dois ótimos atores (Laura Linney e Phillip Seymor Hoffman), a produção foge do comum ao relatar de forma bastante real a experiência de dois irmãos com o pai sofrendo de demência.

Quando o velho escreve na parede com o seu próprio cocô, percebe-se que a situação é agravante. Wendy Savage (Linney) fica extremamente culpada por deixá-lo em um asilo e torna-se obcecada em procurar casas de reabilitação cada vez melhores. Enquanto isso, seu irmão Jon (Hoffman) quer livrar-se o mais rápido das obrigações com o pai e seguir sua rotina de trabalho e lazer.

O drama cutuca o público ao mostrar que os pais acabam se tornando um fardo no final de suas vidas. O peso de largá-los em uma clínica ou de vê-los em estados deploráveis são questões trabalhadas no roteiro. A Família Savege é um filme triste, bonito e seus maiores simpatizantes devem ser aqueles que estão passando por situações parecidas.

Nota: 7,4

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