Crepúsculo


Baseado no fenômeno de vendas escrito por Stephenie Meyer, esta adaptação para o cinema rende um filme de vampiros tipicamente adolescente. Talvez seja por isso que “Crepúsculo” não chega a se enquadar no gênero de suspense ou terror, na verdade é um romance ou até mesmo um drama. Aqui os vampiros não possuem dentes pontiagudos e nem saem matando humanos inocentes para saciar sua sede de sangue. Aliás, sangue é o que menos se vê na tela.

Esta é a história de Isabela Swan, uma jovem que vai morar com o pai numa cidade onde os dias são basicamente nublados ou chuvosos. Na escola, ela fica fascinada por Edward Cullen, um garoto misterioso que revela ser um vampiro. Isabela não demonstra surpresa com o fato e decide levar o namoro adiante. A família de Robert é vegatariana, ou seja, se alimenta apenas de animais – poupando assim os “pobres” humanos. A presença de Isabela no clã vai despertar os mais primitivos desejos e ainda chamar a atenção do grupo de vampiros do mal.

Pouco focado no quesito ação, as cenas de confronto entre a família do bem contra o grupo do mal não chegam a empolgar. A trama tem seu forte na decoberta de Isabela e no romance que desenvolve com alguém que a qualquer momento pode morder seu pescoço. O casal protagonista deixa um pouco a desejar com interpretações blasé, mas a força dos personagens de Meyer suaviza a perda.

Apesar de faltar a malícia da classe dos sanguessugas, “Crepúsculo” consegue ser entretenimento divertido e passageiro. E não há mal algum nisso.

Nota: 7,5

2 comentários:

Tomás disse...

Assisti há umas três semanas o filme e fiquei com "é isso?" no pensamento. Talvez seja porque aqui a mídia em cima foi muito, mas muito grande.

Lumi disse...

Eu já perdi as contas de quantas vezes que já vi crepúsculo, eu sou uma grande fã da saga e é claro que as pessoas que são fãs de vampiros vão se decepcionar por falta de ação ou falta de ataques vampiricos e muito sangue, mas para garotas sonhadoras com o verdadeiro amor como eu, Crepúsculo é um filme perfeito com personagens que nos identificamos e um "mocinho" estilo século XIX que todas nós sonhamos para ser nosso "príncipe".

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