Ganhar ou Ganhar - A Vida é Um Jogo

Paul Giamatti é o cara mais chato do planeta. Disso não há dúvidas. Salvo “Anti Herói Americano” e “Sideways”, em que ele ainda era “fresh” no mercado, os seus filmes são tão apáticos como ele. Basta assistir “A Dama da Água”, “Almas à Venda”, “A Minha Versão do Amor” e este “Ganhar ou Ganhar – A Vida é Um Jogo”.

Para não variar nem um pouco, Giamatti interpreta o mesmo personagem de sempre: um homem fracassado e sem esperanças. Dessa vez, ele é Mike Flaherty, um advogado que vê seus clientes diminuírem semanalmente e, para não entrar no vermelho, solicita ser tutor de um vizinho com problemas mentais. Ao invés de deixar o velho em sua própria casa, despacha- o para um asilo. Em seguida, o neto, um rapaz de uns 15 anos, vem procurar auxílio com o avó depois que sua mãe é internada em uma clínica de reabilitação.

A partir desse momento, o filme ganha fôlego. O garoto é amparado pelo advogado e sua esposa Jackie (Amy Ryan) e revela-se um promissor lutador de wrestling, motivando a equipe do colégio onde Mike tira um ganho extra como treinador. E, assim, quando a narrativa parece estar tomando um rumo interessante, surge a mãe do jovem para complicar a situação e tornar tudo banal.

“Ganhar ou Ganhar” encerra sem chegar a lugar algum. Fica bem longe desenvolver uma mensagem válida sobre o jogo da vida. Pior que isso, não apresenta nada de novo para o gênero drama/indie/alternativo. O que o filme tem de bom é a presença de Amy Ryan, que, apesar de ter sido indicada ao Oscar por “Medo da Verdade, ainda não ganhou um papel à sua altura. As melhores cenas são dela com o garoto.

Nota: 5,5

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