Modelos Nada Corretos


O modelo de comédia norte-americana parece que não muda. Todo ano estréiam dezenas de exemplares do gênero no mesmo formato, com piadas grosseiras e programadas, de tom humilhante ou de personagens bizarros. O mesmo acontece com esta aqui, só que temos alguns diferenciais.

A dupla Sean William Scott e Paul Rudd está numa ótima sintonia e suas tentativas de fazer rir são bem sucedidas. Os dois são vendedores de uma marca de energético e trabalham percorrendo escolas para apresentar o produto e fazer campanha contra o consumo prejudicial de álcool. Enquanto um se fantasia de minotouro, o símbolo da bebida, o outro ensina a gurizada. A reviravolta surge quando estragam o caminhão da empresa e, para não serem presos, são condenados a cumprir 150 horas de serviço comunitário como mentores de jovens. Cada um fica responsável por uma criança.

É um alívio assistir uma comédia que consegue prender o público e proporcionar um bom divertimento. A última safra (“Quase Irmãos”, “Ressaca de Amor”, “Pagando Bem, Que Mal Tem”, “O Guru do Amor”) deixou muito a desejar. “Modelos Nada Corretos” é aquela típica comédia que você já viu, sabe de cor o que vai acontecer, mas que ainda assim diverte. Além disso, no fundo, é um filme com coração, bonitinho mesmo.

Nota: 7,8

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