Amor e Inocência


Muito se fala dos romances de Jane Austen (Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade), mas da vida particular da escritora pouco se sabe. Em Amor e Inocência, pode-se descobrir uma jovem destemida, não tão inocente como o título nacional sugere, mas uma romântica consciente de suas escolhas.

Conhecida mundialmente por seus clássicos da literatura, Jane teve uma vida que renderia um livro ou filme, como é esse o caso. E olha que demorou para os produtores de Hollywood se darem conta disso! A queridinha Anne Hathaway encara o desafio de viver a sensível protagonista e James McAvoy fica com o papel do arrogante Tom Lefroy – interesse amoroso de Jane.

Dessa vez, os dois jovens astros, bastante talentosos por sinal, não conseguem o brilho já habitual em cena. Quase que no automático, os atores, assim como o filme, contam a história da escritora. A estrutura que o diretor Julian Jarrold (Kinky Boots – Fábrica de Sonhos) dá para o longa também não contribui para envolver o espectador. Sem grandes atrativos em sua narrativa, a trama só ganha a consistência necessária perto do fim. Uma pena.

Nota: 5,5

0 comentários:

Postar um comentário