Vício Frenético


Após ter praticamente destruído sua carreira com os projetos mais recentes (“Presságio”, “O Vidente”, “Perigo em Bangkok”, “O Sacrifício”, “Motoqueiro Fantasma”), o astro Nicolas Cage teve a chance de sair por cima com a refilmagem de um filme policial dos anos 90 que recebeu uma modernização pelo diretor Werner Herzog.

“Vício Frenético” inicia com o caso de uma família de angolanos assassinada em um bairro “barra pesada” de Nova Orleans. Tudo indica que o motivo esteja relacionado ao tráfico de drogas. Lentamente, a investigação é deixada de lado e quem ganha destaque são os conflitos do personagem de Cage.

O tira extremamente violento e drogado deveria ser um papel desafiador para o veterano ator, provocando sua capacidade inquestionável vista em filmes como “Despedida em Lãs Vegas” e “O Sol de Cada Manhã”. Cage realmente parece estar se esforçando em cena, mas o seu empenho apenas resulta em uma atuação razoável. Dificultando ainda mais, sua companheira na tela, Eva Mendes - além de atuar sempre o mesmo personagem (a gostosona) – faz o par romântico do protagonista deixando explícito que lhe faltam muitas aulas de interpretação.

A direção “quadrada” do diretor não investe em ousadias e o roteiro banal também não contribui. Dificilmente vai ser com esse filme que o astro receberá seu prestígio de volta.

Nota: 4,5

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