Os Donos da Noite


Candidato a Palma de Ouro no Festival de Cannes do ano passado, Os Donos da Noite recebeu boas críticas no continente europeu mas fracassou nos Estados Unidos. O longa-metragem não deixa de ser um “pequeno” filme de gangster. A ambientação na década de 80 dá um clima noir, principalmente na perseguição de carros a baixo de chuva, mais próximo ao final.

Joaquim Phoenix é Bobby Green, gerente de uma famosa boate, que tenta manter oculto o fato de ter diversos policiais em sua família. Atraída pela venda de drogas, a polícia invade o local e prende os criminosos. Essa intervenção pode levar Bobby à desgraça.

O roteiro interessante não consegue fugir dos clichês e de cenas que parecem artificiais. Faltou dedicação de (quase) toda equipe. Até mesmo atores bem conceituados ficam aquém do esperado, como Mark Walhberg e Robert Duvall. Joaquim Phoenix se esforça – mas não o bastante. Eva Mendes também não aproveita seu personagem, porém, em contrapartida, aparece mais linda do que nunca.

O resultado é irregular, originando bons momentos e outros não tanto. As cenas de ação não chegam a empolgar e uma frieza na direção deixa o espectador distante. O filme tinha potencial para ser um filho de luxo de O Gangster (já que possui uma temática parecida). Passou longe.

Nota: 6,5

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