Um Verão Para Toda Vida


Os garotos inocentes de Um Verão Para Toda a Vida (tradução nacional ordinária) dão o tom desse filme que contem a primeira atuação de Daniel Radcliffe fora da série Harry Potter. A melancolia da produção deixou a narrativa lenta e privilegiou a belíssima fotografia, com cores vibrantes, onde cada take é uma foto artística.

Enquanto Daniel mostra-se livre da cicatriz na testa a qual o bruxo apresentava, o ator não empolga com uma interpretação no automático e de pouca força. O pequeno Misty, na tela vivido por Lee Cormie, sai-se melhor e domina o filme.

Adaptação do romance de Michael Noonan, o longa-metragem conta a história de três órfãos com poucas esperanças de serem adotados. Quando chega o mês de seu aniversário, – todos fazem no mês de dezembro, por isso o título original de December Boys – os garotos ganham de presente uma viagem para o litoral.

A imaginação do narrador, que mistura o real com o imaginário, dá uma sofisticação bem-vinda para a construção do projeto, algo semelhante à Peixe Grande. Apesar de ser simpático em alguns momentos e com uma fotografia de encher os olhos, não consegue fugir da trama clichê e sem ousadia, caindo na monotonia. Bonzinho.

Nota: 6,5

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