O Diário de Uma Babá

Scarlett Johansson não tira folga entre um projeto e outro. Em seis anos, após o seu estrelato em 2003 com Encontros e Desencontros, a atriz não parou um segundo: são doze filmes de lá pra cá, ou seja, dois por ano. Em seu mais recente longa-metragem, ela interpreta uma babá e, como você pode estar pensado, e até um dos personagens diz no filme, “Isso não é meio pornô?”. De imediato pode até parecer: a gatíssima atriz vestida naqueles uniformes justinhos e... pode parando por aí. O Diário de Uma Babá é sessão da tarde, classificação livre. Portanto, nada disso.

No filme, Annie (Johansson) recém se formou em antropologia e decide mudar-se de Nova Jersey para a cidade grande, Nova York. Sem saber o que quer da vida, ela aceita a primeira oportunidade que bate a sua porta, a da de trabalhar como babá do filho pequeno de uma socialite. Claro que a garota se encanta com a criança, porém não será fácil lidar com a megera patroa. Ainda na mistura, soma-se o pai ausente e infiel e um estudante de Direito cheio da grana apaixonado pela protagonista. Annie vai passar por vários dilemas e assim, tentar descobrir quem ela é e o quer fazer da vida.

Bem bonitinho, o filme é a clássica comédia romântica que ainda funciona. Scarlett tem carisma e Laura Linney dá um show como a perua insensível. Vale descartar as metáforas bobas que Annie faz com antropologia. Do resto, se você procura um filme com final feliz, já achou. Tem vezes que o público não está com vontade de assistir um longa pesado e procura uma diversão tranqüila. O Diário de Uma Babá é ideal para esses dias.


Nota: 7,0

2 comentários:

Marcos Leivas disse...

O título me lembrou "Uma Babá Quase Perfeita", mas a história não tem ligação nenhum a não ser o papel de uma babá. Espero que essa comédia romântica cole, porque já ando pelos tapas com as sinopses que ando encontrando nas prateleiras das locadoras. 7,0 para esse? Vou assistir! :-)

Abraço meu velho!

Larissa Harres Zucchelli Bittencourt disse...

Não achei as metáforas de antropologia tão bobas assim. Digo isso porque este filme não é nenhuma produção acadêmica que deveria dar conta da antropologia, mas dentre tanta coisa que sai sobre as ciências sociais achei até interessante a relação.

Abraços

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