Os Desafinados


A indecisão entre filme de banda e drama romântico arruinou Os Desafinados. O ótimo início prometia uma produção como The Wonders, só que trocando o grupo de rock por um de bossa nova. Ou seja, uma versão bem nacional. A partir do momento que chegam em Nova York e se alojam no apartamento da alternativa Glória, a trajetória da banda perde espaço para um triângulo amoroso chatíssimo.

Rodrigo Santoro é o progonista, mas quem rouba a cena é Selton Mello e Cláudia Abreu. Ambos aproveitam seus personagens e apagam o carisma dos demais músicos. Aliás, o grupo do título não atinge a identificação do público que gostaria – salvo raros momentos. Pode-se acrescentar à lista de escolhas erradas, a dublagem utilizada em várias cenas e a duração excessiva com mais de duas horas. É, o resultado poderia ser outro, porém terminou desafinado mesmo.


Nota: 6,0

Zohan - O Agente Bom de Corte


A nova comédia de Adam Sandler é de um humor tão esdruxulo que chega a ser engraçado. O roteiro assinado pelo astro em parceria com Judd Apatow (Ligeiramente Grávidos, Superbad) prometia o grande retorno de Sandler ao gênero lhe deu fama e reconhecimento. A trama sobre um agente do exército israelense que possui o sonho de ser cabelereiro não apresenta um pingo de normalidade. O show de bizarrices começa na primeira cena com o protagonista pelado, requebrando o quadril e trovando as gostosas da praia, a cena acaba quando um peixe fica preso em suas nádegas.

Bom, para não afugentar a galera do cinema, já vou avisando que Zohan é um filme bastante divertido, rende ótimas risadas e deve ser assistido em DVD entre amigos e com uma cerveja bem gelada. Se o longa mantivesse o mesmo clima da primeira hora de duração poderia ser uma comédia hilária. Pena que a sem gracisse do final faz com que o ritmo desande.


Nota: 7,0