Mamma Mia


Entre os clássicos musicais da Broadway está Mamma Mia, um novelão recheado de canções do grupo ABBA. Na onda de transpor para o cinema as peças teatrais da famosa avenida de Nova York, chegou a vez desse espetáculo de visual kitsch e números musicias ainda mais brega, e olha que isso não é uma crítica negativa.

Sem comparar as duas versões, vamos nos concentrar apenas no filme. O roteiro apoia-se na história de uma garota que possui três pais! Isso mesmo, a sua mãe não sabe qual deles foi o responsável por sua gravidez. Inseridas no meio desse fiapo de história as músicas contagiantes do ABBA encontram o lugar certo na trama. Aliás, são esses momentos que dão vida ao projeto.

À frente do elenco, a consagrada Meryl Streep esforça-se para encantar o público – o que nem sempre é garantido. O argumento fraco é um acúmulo de clichês e por isso, totalmente previsível. Boa parte das coreografias são exageradas, requisitando um elenco de apoio que surge do nada e não traz novidades. Muitas danças chegam a ser constrangedoras, sem falar no histerismo das personagens femininas, principalmente Julie Walters. Quem não suporta musicais, deve fugir de "Mamma Mia" e assim evitar que pegue ainda mais nojo! Somente os fãs do gênero sem grandes pretensões consiguirão aproveitar alguns momentos dessa desiquilibrada montagem.


Nota: 6,5

2 comentários:

Guilherme Kaster disse...

Max! Pegou pesado. Concordo plenamente com os exageros na interpretação da Meryl Streep, mas o filme é bom sim. E mesmo ruim ela é muito boa... Por mais teatral que os musicais tenham de ser, acho mesmo que ficou demais. Só que o histerismo da Julie Walters roubou a cena. Ela está fantástica. Sem contar com as músicas. Estão ótimas. Eu aumentaria um pouco essa nota. Hehehe Acho que sou um fã do gênero mesmo. Cada vez mais me convenço disso.

Guilherme Kaster disse...

Eu me referia ao histerismo da Christine Baranski... Pra mim ela roubou a cena. Mas a Julie Walters também está muito boa.

Postar um comentário