Franklyn


São três os personagens de “Franklyn”: Ryan Phillipe interpreta um anti-herói mascarado que vive numa sociedade futurística dominada pela religião; Eva Green é uma estudante obcecada em arriscar a vida em seus projetos de arte para a faculdade e Sam Riley é um jovem que recém foi largado pela noiva e começa a reviver a inocência de seu primeiro amor.

As três figuras só irão conviver no mesmo plano ao final da projeção, quando o sentido de cada história deveria vir à tona. As respostas estão ali, mas ainda assim é meio complicado elaborar a linha do tempo e de suas interferências. Para completar, o fechamento não tem força suficiente para encerrar (e unir) as tramas com “chave de ouro”.

Independente disto, o decorrer do filme é bastante interessante e cada história possui seus pontos altos. A primeira delas é a mais fascinante, principalmente pelo universo gótico de uma direção de arte brilhante que encanta o espectador. Até mesmo as motivações dos personagens são mais justificáveis. Logo em seguida, a trama da estudante suicida também merece atenção – seus vídeos são mórbidos mas incrivelmente belos. Por último e com menor graça é o drama do rejeitado que redescobre uma paixão de criança.

Assim, “Franklyn” é um projeto dividido em partes, facilmente identificáveis. Não rende um filme por completo, porém cada experiência apresenta seu valor. Só assistindo para entender.

Nota: 7,0

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