A Mulher Invisível


Um dos filmes mais lucrativos do cinema nacional em 2009 foi “A Mulher Invisível”, do diretor Cláudio Torres. Nele, Selton Mello vive um cara extremamente romântico que de tanto mimar acaba sufocando suas namoradas. Após sofrer diversas desilusões amorosas, ele passa a acreditar que a vizinha gostosona (Luana Piovanni) está a fim dele. O grande senão é que ele não sabe que a sua nova amada é fruto de sua imaginação.

O principal objetivo de um filme como esse é levar o público as risadas – proporcionando também entretenimento de qualidade. “A Mulher Invisível” pode até gerar alguma graça com suas situações cômicas, mas apresenta no desenvolver vários obstáculos. O primeiro, certamente, é a atuação forçadíssima de Selton Mello – um dos melhores atores brasileiros que dessa vez exagera nos trejeitos do personagem e faz uma voz fina (irritante e inverossímel) que mal dá para entender.

Ainda no conjunto de defeitos, temos o ritmo quebrado da produção, que intercala a levemente interessante trama da mulher invisível com a história chata da outra vizinha (a morena). O filme extende-se demais justamente por isso e, sem a menor necessidade. Com 75 minutos, poderia ser mais objetivo, concentraria melhor seus momentos engraçados e terminaria como um entretenimento bobo, porém funcional. No final, quem sai ganhando mesmo é Luana, que brilha em todas as cenas (até mesmo como atriz).

Nota: 4,5

2 comentários:

Anônimo disse...

Filme eterno que me proporcionou apenas uma ÚNICA gargalhada. O que significa fiasco total, porque minha gargalhada é termômetro de comédia. Convenhamos. :p

E Luana é minha musa nacional. Não falem mal dela, ok? :p

Menestrino disse...

Na minha opinião, o filme em questão já começa errado pelo próprio título; revelar que a mulher é invisível de antemão ao espectador foi uma lástima.

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